quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Cosmos: A Space-Time Odyssey (2014) 10*

 Cosmos: A Space-Time Odyssey é um documentário obrigatório para todas as pessoas, de todas as idades e de todas as culturas. Está tão bem executado que não sei o que vos diga. Cada vez que via um episódio novo sentia-me uma pessoa super-inteligente e culta, sensação que prevalecia cerca de 30 minutos após a conclusão do episódio! Depois ficavam retidas as informações principais, o que mesmo assim já é muito bom saber. Destes motivos advém a pontuação máxima possível, e desse para dar mais que eu dava (sim... é assim tão bom). Para além de nos educar e explicar serve também para ser visto pelos mais novos, pois visualmente está deslumbrante, parece ter sido feito com o intuito de não "fartar" o espectador, de forma a que seja saudável e apetecível vê-la toda de novo (algo que aconselho e que provavelmente farei, de modo a reter toda esta linda informação).

 O tema deste documentário é essencialmente a vida. Pode parecer pouco, mas é mesmo muito, tudo porque é toda a vida. A vida do tempo, a vida do espaço, a vida das coisas, e mais algumas vidas que possam imaginar em teoréticas dimensões possíveis. Ao verem este documentário vao iniciar uma jornada que vos vai expandir a mente, quer já se considerem "expandidos" mentalmente quer sejam "fechados". Acho que até os mais sépticos, como religioso fanáticos, vão conseguir identificar muitas das suas crenças presentes em vários episódios, pois como estão sempre a referir o conhecimento que têm da ciência não é exacto e está sempre exposto a erros e falhas, desde que as consigam provar. Os episódios estão sempre inter-ligados dando uma sensação de familiaridade, fazendo com que a jornada seja bastante compreensível e agradável.

 O narrador da série é Neil deGrasse Tyson, um cientista que já fez muitos trabalhos deste género, bem familiar para alguns nem que seja pelo seu "meme". Importante para o papel que desempenha é ser conhecedor daquilo que fala, ter entusiasmo pelo assunto e ter uma voz agradável. Parece que todos estes pontos são dominados pelo anfitrião. É ele que vos vai despertar interesse pelo conhecimento, e acreditem que o consegue bastante bem! Outra referência que gostava de fazer para esta série é a de Seth MacFarlane, que se interessa bastante por estes assuntos, apesar de poder não parecer. O seu papel nesta série está relacionado com produção/realização, mas é ele que empresta a voz a Bruno no primeiro episódio. Já agora a história de Giordano Bruno é bastante interessante e eu nem sabia da existência desta pessoa, aparentemente ele é que foi a primeira pessoa a afirmar que a terra é redonda e que o universo é infinito mas... Oh desculpem! Deixei-me levar um pouco...

 Vejam a série e desfrutem de maravilhosos momentos, que tenho a certeza não sentirem ser qualquer desperdício do vosso tempo, especialmente se têm sede de conhecimento. Obrigatória para todos. Não percam tempo e vão já ver esta pérola!

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sexta-feira, 18 de julho de 2014

A Million Ways to Die in the West (2014) 9*

 A Million Ways to Die in the West, ou em português Mil e Uma Maneiras de Bater as Botas (desta vez a adaptação do titulo nem ficou muito má porque pega em expressões já "nossas" que contêm um significado idêntico, só faltou o Oeste), é um filme estupidamente parvo, o que significa que é mesmo à minha medida! Eu como sou fã de todas as séries em que Seth MacFarlane está envolvido sou um pouco suspeito, por isso acho que era difícil eu não gostar deste filme. E não pensem que me estou a cingir ás animações bem conhecidas de todos, não ele participa em "Cosmos: A Space-Time Odyssey" (Documentário, que vai ser o meu próximo alvo do blog) e em "Ted", ambas obras de excelência. Mas este filme tem demasiadas coisas boas para passar despercebido, e ele é a personagem principal do filme.

 Passemos então para o resumo do filme: Há duas coisas principais que devem focar. 1ª passa-se no Oeste. 2ª morre muita gente. E é isto... Nah! É mais do que isto... Na realidade este filme é mais uma comédia romântica, mas não das convencionais, essas já fartam um bocadinho. Esta tem muito cowboys e um protagonista incrivelmente deslocado do seu tempo. Ele mete-se em algumas alhadas, sempre sem querer, mas no fim consegue safar-se por cima graças a antigas amizades, e também a novas. Na verdade isto não é muito apelativo para se ver o filme, o enredo é super simples, mas este filme vive mais do que do enredo, vive dos pormenores e das pequenas coisas que nos arrancam gargalhadas. E não pensem que está repleto de situações estúpidas e exageradas, também tem esses momentos, mas são poucos e, apesar de forçados, arrancam valentes gargalhadas!

 O protagonista já sabem de quem se trata (está no primeiro parágrafo do post). A parceira do nosso herói é Charlize Theron, um nome muito sonante do cinema. Ela está excelente no seu papel, e tendo eu a possibilidade de escolher uma actriz para arrancar uns beijinhos fazia o mesmo que Seth fez (esqueci-me de referir que ele era o realizador e um dos argumentistas do filme). O cowboy "bad s mother f" é Liam Neeson, um veterano do cinema que faz sempre um bom trabalho! Só estes 3 nomes deviam chegar para vos levar a ver este filme, mas querem mais? Então tomem: Existem mais dois casais no filme um deles é constituído por Amanda Seyfried e Neil Patrick Harris (que utiliza algumas das suas "catch phrases" de "How I Meet Your Mother"), dois actores que não precisam de apresentações. O outro casal é formado por Giovanni Ribisi, um actor que vos pode ser familiar visto ter participado num grande leque de filme de qualidade, e Sarah Silverman, uma comediante que tem participado em vários filmes para rir. E mesmo assim se isto não vos chegar ainda vão ter cameos (breves aparições) de actores bem conhecidos como Ewan McGregor, Ryan Reynolds ou Christopher Lloyd, que tenho a certeza que vai deixar-vos bem alegres.

 Em suma é um filme obrigatório para quem é fã do género de comédia parva (um sub-tipo do qual pretendo criar moda), de certeza que vai ser apreciado por fãs de comédias românticas, e com certeza vai conseguir arrancar sorriso sincero a quem nem sequer é fã do género! Aconselho a verem este filme em grupo, foi o meu caso e tornou tudo muito mais especial!

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terça-feira, 20 de maio de 2014

Pompeii (2014) 6*

 Ena pá, que filme manhoso... Nem sei bem o que dizer de Pompeii! No geral gostei, fez o seu trabalho (de entreter) bem feito. Esperava muito menos dele, verdade seja dita, mas acabou por me surpreender pela positiva. A premissa é um bocado parava e não gostei de como acabou, se bem que fez sentido, mas no fundo acho que podia estar bem melhor se tivesse focado em certos aspectos que ignoraram por completo. Este não é um filme de rigor histórico, julgo eu, pelo contrário pareceu-me estar bem longe disso, sendo um filme de acção típico, com um pouco de romance à mistura. O elenco é de luxo, para uma série... São actores muito conhecidos da televisão e, portanto, perfeitamente capazes de fazerem um bom trabalho no grande ecrã. É pena que o filme seja especialmente agradável durante a primeira metade, digo isto porque depois perde um pouco a força, e normalmente pretende-se o contrário.

 O filme passa-se numa época de hegemonia Romana, altura em que um general/senador chacina uma aldeia de um povo de "cowboys", na realidade são um povo que tem muita afinidade com cavalos e não bois ou vacas. No meio do sangue e da víscera deixada pelo vilão uma criança sobreviva. Essa criança é apanhada e torna-se escrava, cresce e acaba por se tornar num gladiador muito forte, o que o leva à cidade de Pompeia. Chegado ao seu destino desenrola-se a história toda: apaixona-se encontra os assassinos do seu povo e luta por todas estas coisas interessantes... Isto enquanto um vulcão expele bolas de fogo e causa tsunamis, tal qual um verdadeiro apocalipse!

 Os actores, como já referi, davam para fazer uma série de luxo, isto porque já se encontram bastantes séries onde eles entraram, que o podem comprovar. Há mais actores interessantes ou conhecidos para além dos que vou mencionar, mas só quero focar os essenciais. Kit Harington é o desgraçado do miúdo que perde todo o seu povo, mas que acaba por se tornar num grande guerreiro. Claro que se são amantes de boas séries o vão conhecer, pois ele está na melhor série de sempre com uma personagem de bastante destaque. Adewale Akinnuoye-Agbje também entra neste filme, bem como em muitas outras séries de sucesso. Aqui é um gladiador de renome que trava amizade com o herói. Kiefer Sutherland é outra cara conhecida das séries de sucesso, neste filme fazendo o papel de vilão que oblitera o povo do herói. Currie Graham é o companheiro do vilão, e pode ser visto em bastantes séries boas, mas não me lembro de o ver muito destacado naquelas que vi. Por fim temos Emily Browning a "princesa" em necessidade de resgate que rouba o coração à personagem principal. Apesar de ser mais conhecida pela participação em filmes também hà séries onde ela entra, mas como não as vi não sei se são boas.

 Resumindo tudo acho que vale a pena ver este filme se não estiverem à procura de rigor histórico, se gostarem de séries e se acham graça a filmes que tenham uma salganhada de "ingredientes", e digo isto porque o filme parece um drama com romance, acção de luta e "apocaliptica", com um pouco de suspense e pouco mais. Dá para passar um bom momento, mas sempre sem nos fazer entrar em delírio e êxtase. Se se tivessem focado mais em menos coisas poderia ser melhor, mas não deixa de ser um filme que nos ocupa bem durante um bocado (apenas para nunca mais ser falado ou relembrado).

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domingo, 11 de maio de 2014

Son of Batman (2014) 7*

 Há os desenhos animado são para as crianças... Não! Quem vir Son of Batman e achar que este é um filme só para crianças engana-se, pelo menos eu não achei. No fundo no fundo até é só para crianças, para o lado infantil que todos os adultos têm (e se não têm deviam ter). O filme pode ser visto por quem não conhece o universo do Batman, mas existem muitas referências à serie original, a maior parte é explicada, mas algumas passam despercebidas. A história avança bem, até certa altura em que entra uma componente de fusão de ADN's, e que ao ser exagerado estraga um pouco o filme, que até então pouco tinha desse aspecto. O que eu quero dizer com esta ultima observação é que achava o filme bem melhor se não envolvesse homens-morcego (literalmente), pois até então não tinha aparecido nenhum herói ou vilão com super poderes!

 O enredo deste filme gira à volta do... (adivinhem lá)... filho do Batman! Ele é um chavalinho novito, chamado Damian que treina na Liga dos Assassinos, com Ra's al Ghul, o seu avô e actual chefe da liga, pois um dia irá tornar-se no novo dono daquilo tudo. É então que surge Deathstroke, um antigo estudante de Ra's al Ghul, que vem com sede de vingança por ter sido expulso. Mata o velho e depois ia matar o miúdo, mas ele era ágil e ainda consegui tirar-lhe um olho. Depois desta desgraça toda a Liga dos Assassinos fica muito mal e a Talia, que é a mão do rapaz, decide entrega-lo ao pai, pois ele ainda precisa de aprender muito para se tornar no Chefe da liga. Quando se encontram Bataman fica muito espantado, pois não sabia que tinha sido pai (ele foi género que violado pela Talia) mas decide treinar e ensinar o filho. E ai começa a sitcom... ai desculpem... o filme! (bem na realidade isto é cerca de um quinto do filme, mas pronto)

 Espantem-se se acham que não há tema para falar nesta minha 3ª secção, normalmente designada aos actores. Quando virem os nomes até se vão apagar, só pessoal conhecido dos fanáticos por séries! Jason O'Mara é Batman, muitas séries que eu vi dele e gostei delas todas. Thomas Gibson é Deathstroke, este já vem da velha guarda, mas continua a fazer séries de qualidade. Giancarlo Esposito é Ra's al Ghul, nunca vi muitas séries onde ele tenha entrado, mas teve um papel muito forte numa das melhores séries de sempre. Por ultimo temos Morena Baccarin como Talia al Ghul, de certo que esta cara não vos é estranha pois tem entrado em séries bastante boas nos últimos anos. É de referir também a estrela do filme, Damien, o filho do Batman, é "vozificado" por Stuart Allan, não entrou em nenhuma série mas já tem no currículo bastantes participações em filmes.


 Este é um filme que vai agradar a todos e é perfeito para se ver em família, visto que os heróis estão sempre na moda. O único problema é que hoje em dia estão muito na moda e quem acompanha outros filmes ou séries de heróis pode encontrar neste enredo algumas incoerências de acordo com aquilo que estão habituados. Eu sei que as encontrei, mas apesar de gostar e de saber mais do que a maioria das pessoas sobre bandas desenhadas admito que não sei o suficiente para saber qual a história original e a sequência verdadeira das coisas, mas por isso é que faço "tábua rasa" dos meus conhecimentos sempre que vou ver um filme deste género, e assumo que é a mesma personagem mas de um universo alternativo, em que muito pouco muda. Se virem com este espírito vão gostar, a não ser que não sejam nerds como eu e não se interesse por heróis, dessa forma qualquer espírito serve para passarem um bom bocado entretidos com este filme.


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sexta-feira, 9 de maio de 2014

The Monuments Men (2014) 7*

 O filme The Monuments Men tem alguns defeitos graves tendo em conta que foi nomeado para um Oscar, mas é compreensível que assim tenha acontecido, dado o tema que aborda e o elenco que possui. Tendo em conta que eu considero uma falha grave as constantes quebras de ritmo do filme, nem os bons aspectos o fariam merecedor do prémio máximo para melhor filme do ano, nesse sentido acho justo não ter sido sequer nomeado! O ritmo do filme é permanentemente lento, até que começa a ficar mais interessante e quando já começa a conseguir despertar mais interesse volta a tornar-se lento, e andamos nesta dança mais umas 3 vezes ao longo do filme, para no fim acabar como começou: desinteressante! Bem, no fim mesmo até há um certo interesse na lição final moralista, onde fica a questão no ar se a vida humana valerá mais do que as obras de arte, ou vice-versa.

 O enredo gira à volta da questão de que falei à pouco: Quantas vidas vale uma obra de arte? Não é assim tão chocante como eu a estou fazer parecer, mas se virem o filme vão ficar a saber a resposta a esta pergunta. Tudo começa quando um entendido em arte está a dar uma palestra sobre as obras de arte que estão a ser roubadas pelos nazis na 2ª guerra mundial, tudo com o intuito de formar uma equipa que vá até à zona de guerra procura/recuperar as grandes obras, ou evitar que sejam destruídas. A equipa formada é composta por pessoas entendidas nas arte e nas suas diferentes vertentes, mas sem experiência militar. A sorte é que tudo se passa na recta final da guerra, na altura em que as forças alemãs fugiam mais do que atacavam. Mas isto não impede as cenas de acção, que apesar de escassas me parecem bastante plausíveis e reais para as situações em questão.

 O elenco é de luxo, mas talvez o fosse mais se estivéssemos em na década de 90. Tudo nomes sonantes e conhecidos, que deixariam rendido qualquer espectador. Até sinto pena, ou revolta, por não utilizarem este elenco em algo melhor, pois o pouco que fica neste filme é a mensagem final, de resto não se retém nada... Talvez o motivo principal dos actores participarem neste filme fosse o de fazer uma obra para a posterioridade, que motivasse e incentivasse as pessoas em relação a este tema, mas com a pouca força que tem não o consegue...A personagem do tal entendido em arte que forma a equipa é interpretada por George Clooney, e vai buscar diferentes entendidos em arte em personagens interpretadas por Bill Murray, Bob Balaban e John Goodman. Como podem ver é tudo dinossauros do cinema! O único actor contemporâneo mais novo que se junta à equipa inicial é Matt Damon, que é também um grande nome da actualidade. Outro nome interessante de actor que da vida a uma personagem que se junta à equipe é o de Jean Dulardin, que é já detentor de um Oscar para melhor actor principal. Uma actriz que aparece pouco no filme, e cuja personagem tem pouca pertinência no enredo é Cate Blanchett, a qual vale sempre a pena referir.

 O filme é um bocado moralista e parece querer, no fim, incutir os ideais de quem o fez. Por mais nobre que sejam as ideias e pensamentos não gosto que tentem passar por bem, apenas com palavras doces, algo de tão abstracto como a diferença de valor entre vidas humanas e obras de arte. Mas isto é só no fim e se esquecermos esse facto temos uns bons momentos de entretenimento histórico e cultural, com acção, comédia e drama. Apenas volto a referir as tais mudanças de ritmo repentinas, que quando acontecem fazem com que o interesse desça a pico... Tirando isso acho que não faz mal nenhum ver o filme, pelo contrário, só fazem bem, pois ficam a conhecer um pouco mais de história e de arte.

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terça-feira, 6 de maio de 2014

Robocop (2014) 6*

 Depois de ver o filme Robocop fiquei um bocado com saudade das versões antigas, tudo porque o filme não faz jus às minhas memórias da minha infância.  Com isto não quero dizer que o filme é mau, mas se o forem ver, com o mesmo espírito com que eu fui, vão ficar decepcionados. Se não tivesse meios de comparação de certeza que lhe dava mais um ponto, pois a história está bem construída e até faz mais sentido do que a original (em termos de lógica robótica). O pior foram as cenas de tiroteio que parecem saídas directas de um jogo FPS (first person shooter), mas conseguem ser um bocado mais confusas com tantas mudanças de planos. Neste sentido preferia um plano geral de longe, em que se viam os criminosos a caírem um por um, apesar da pistola nem sequer estar apontada para eles...


 A história passa-se no futuro, coisa óbvia visto que envolve robôs. Os Estados Unidos da América são a maior potência a nível tecnológico, como não podia deixar de ser, e "conquistaram" o mundo com poderosas máquinas de guerra. Vários modelos de robôs mantêm a paz em vários países, mas o uso destas máquinas não é bem aceite por toda a gente e o local onde menos o aceitam é no próprio EUA. Como tal a empresa que faz os robôs decide criar um modelo mais humano, uma espécie de ciborg que utiliza partes do corpo e cérebro de um agente policial mortalmente ferido enquanto prestava serviço. Este modelo acaba por realmente ser mais aceite pela população em geral, devido à sua eficiência. O problema é que a empresa quer que o agente se dedique totalmente à concretização do seu trabalho, que consiste em prender pequenos criminosos, mas a força de vontade humana sobrepõem-se ao software e o agente decide investigar a sua "morte" e dedicar algum tempo à sua família, e o resto é spoiler.


 Em relação ao elenco há muita gente conhecida. A personagem principal, também conhecido como Alex Murphy, é Joel Kinnaman. É um actor muito bom que já entrou em filmes muito bons, mas não é assim tão conhecido como o resto do elenco, a par com a actriz Abbie Cornish, que interpreta a mulher do agente. De resto é só veteranos como Samuel L. Jackson, que tem neste filme uma personagem muito intrigante com uma posição clara em relação aos robôs, e que eu acho que pode vir a ser o vilão do próximo filme, se houver. Outros dois actores que gostaria de referir em simultâneo são o Michael Keaton, que é o dono da empresa que desenvolve os robôs, e o Gary Oldman, o cientista que desenvolveu os projectos da empresa. Acho engraçado estes dois excelentíssimos actores entrarem neste filme, dado o historial deles, pois já entraram no mesmo universo "fantástico" (adivinhem qual?), um na versão antiga e o outro na versão mais recente.

 No geral é um bom filme! Deu para fazer o seu trabalho de entretenimento. A minha única desilusão foi criada por mim próprio, na esperança de ter mais do que o que tive. Na realidade não sei porque fiquei na expectativa de viver o passado, pois aposto que se voltasse a ver os originais não iria ficar muito mais bem servido do que com esta adaptação. Para ver a história original mais valia ver os antigos, mas com este novo filme veio uma nostalgia que é capaz de se fazer sentir pelo pessoal da minha "gera", pelo menos se vibravam tanto com filmes deste género como eu. Acho que é aconselhável tanto a novos, que nunca viram os antigos, como aos mais velhos, que o chegaram a ver mais de duas vezes. Vale a pena ver por estes motivos!

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sexta-feira, 2 de maio de 2014

Sparks (2013) 4*

 Como é que é possível gastarem qualquer montante de dinheiro para fazerem um filme destes? Sparks é um filme muito pouco interessante, com um ritmo lento e visualmente fraco (tem muitos cenários em CGI o que não é propriamente mau, estão é apenas fracamente desenhados). A história até pode ser interessante, mas a forma como é contada, aliado ao que de resto já disse considerar fraco, faz com que no global seja uma história sem emoção. Por mais que eu quisesse não consigo pegar em nada que me fizesse achar que não desperdicei o meu tempo a ver este filme. Obviamente que não o consigo aconselhar a ninguém, nem mesmo a um nicho super especifico que pudesse encontrar neste filme algo com o qual se identificar. Exacto, é assim tão mau!


 O enredo é um bocado complexo e está repleto de flashbacks e flashforwards, mas em relação a isto nunca considerei que fosse confuso, pois é fácil perceber os momentos temporais. Então tudo gira à volta de um rapaz que se tornou num super herói chamado Sparks. Na realidade existem muitos heróis naquele mundo, mas isso não significa que tenham super poderes, são apenas justiceiros que se dedicam a livrar a cidade do crime, quer seja por auto-realização de não ver criminalidade ou por gostarem de ser aclamados e admirados por muita gente. Sparks junta-se a um grupo de heróis e juntos começam a limpar a cidade, acabando por se apaixonar pela sua companheira. Um dia ele e a sua amada são apanhados por um criminoso muito perigoso e perde os sentidos. Quando acorda a sua amada deixa de gostar dele, pois ele não a salvou e o grupo separa-se. Depois vem o foco principal do filme, que é de um ex-herói numa espiral de auto-destruição por ter perdido a sua amada e o seu rumo. A partir deste momento muitas outras descobertas acontecem, como o facto de haverem pessoas que têm mesmo super-poderes e a realidade sobre a perda dos pais de Sparks quando era criança, motivo pelo qual decidiu tornar-se herói.

 Os actores, por incrível que pareça, são nomes que considero bons demais para um filme desta categoria, e talvez sejam o principal motivo pela maior aceitação que este filme possa ter tido. Sparks é interpretado por Chase Williamson, a cara menos conhecida das que vou referir, mas também um jovem com 25 anos com talento, motivo pelo qual ainda se pode voltar a ver em produções de melhor categoria. Um nome bastante conhecido que surge no filme é o de Clancy Bronw, no papel do policia que salvou Sparks do acidente que matou os seus pais quando ele era criança, e que mais tarde lhe dá tutoria no seu caminho para se tornar herói. Um outro actor que surge e ao qual reconheci logo a cara, por aparecer num filme que me marcou, é Jake Busey, aqui no papel de um herói (com um segredo) do trio de heróis onde Sparks começa a sua carreira. Para fechar o trio temos Ashley Bell, a tal heroína por que Sparks se apaixona, chefe do grupo e motive pelo qual Sparks se desencaminha, após a sua separação. Outra actriz digna de se referir é Marina Squerciati, uma heroína que aparece mais à frente, que tem poderes reais, mas da qual não posso falar muitos mais para não estragar o filme a potências pessoas que o queiram ver. Como podem ver o filme está repleto de actores que já entraram em muitos filmes de classe A e o personagem principal é um actor num dos seus primeiros papeis.

 Para ser sincero talvez tenha sido eu que fui mauzinho por ter sido desiludido pelo filme e pela forma que o fizeram. O IMDB dá uma pontuação bem melhor que a minha, se bem que também não é nada de especial. Talvez valha a pena verem o filme se reconhecem alguns dos actores e se gostaram do desempenho deles, pois este filme só prima pelo desempenho dos actores, que poderiam ter ofertas e trabalho mais interessantes. Bom no geral tudo servirá para alguma coisa, nem que seja para mau exemplo, mas posso ser eu que esteja errado (duvido muito desta ultima hipotese XP)

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